Lá fora nos jardins da Babylon A licergia é liberada e ainda rola o meu som A luxúria aqui dança com cajon E lhe servem os prazeres na bandeja do garçom Eu vejo ninfas, correndo, perfumando o ar O sol tá morrendo, vai caindo o luar Frisson, frenesi, noite quente, euforia O som faz sorrir, e ele traz sintonia Paraíso, prazeres nocivos ao seres Loucura, sorrisos milhares de vezes O proibido é mais gostoso e cultuado Ela vem flertar contigo e fumar seu baseado Hipnotizam os faróis da sua camisa branca Desejo não avisa, eu quero um beijo e lança Maquiagem, flúor No seu pescoço, suor E as curvas do seu corpo eu já conheço de cor Elas me levam pro labirinto de emoções Bebo absinto e não resisto as tentações Eu vejo lírios, delírios, luzes e brilhos Por toda eternidade, com ela faria um filho Abençoado pela vastidão do tempo Olho pro céu, da podridão me sinto insento Morte aos contraventores, vermes opressores Bato de frente, nesse circo de horrores Consumo derivados do ópio, acendo o marrom Observo os destroços, eu nasci pra fazer som Nos jardins da Babylon, antes do armaggedon Na passagem oratória Ondas sonoras de mensagem promissória Copos sem ética Manipulando essa onda cibernética Ronda frenética, bomba nuclear É guerra soviética A Babilônia te distrai Mas guerreiro se levanta quando cai Nunca trai E a humanidade assim se vai, a Deus dará Lá fora nos jardins da Babylon A licergia é liberada e ainda rola o meu som A luxúria aqui dança com cajon E lhe servem os prazeres na bandeja do garçom