A esperança não sei onde está Lágrimas no brilho do meu olhar Parece que o tempo traz o medo e a dor (Não sei aonde estou) Amanhece e tudo se foi Até meu sonhos deixei pra depois As vezes olho o mar e nao sei onde está A alegria se foi Eu acordei de manhã, cabeça baixa e deprimido No meu peito, aperto, mas sem saber o motivo É esquisito Então olhei pra dentro de mim e perguntei pro meu "eu" que nem respondeu pra mim Trancado comigo mesmo, meu pensamento a esmo A minha alma chorando e naufragando a mim mesmo A depressão é um mal que chega e nao te avisa A escravidão é total, escarnece e não suaviza A nostalgia que bate que vem de forma covarde invade o peito e vaza deixando a dor da saudade É maldade não ter o sorriso dia amigo que na fraqueza ou na glória fez a história contigo, é preciso coragem pra sonhar e seguir o pesadelo invade Tenho medo de dormir Vago na noite em claro, bons pensamentos sao raros Meu coração ta ferido necessitando reparo É olhar pro passado e sentir a dor no presente Como viver esgotado com os distúrbios da mente? Decadência que sou, mas por favor quem não é Sei que se não tiver amor se distanciá da fé Então Olho na estante: fotos de quem ta distante Eu ja previa meu choro mas não de forma abundante E é redundante as palavras pra confrontar o meu ego Sou elefante com uma asa no abismo dos cegos A esperança não sei onde está Lágrimas no brilho do meu olhar Parece que o tempo traz o medo e a dor (Não sei aonde estou) Amanhece e tudo se foi Até meus sonhos deixei pra depois As vezes olho o mar e nao sei onde está A alegria se foi Tem dias que o mundo parece até desabar O corpo fica inerte mas compromete o pensar A mente se perde em pensamentos sombrios a luz do túnel, se tem, está opaca e sem brilho Sou estripilho de um couro que soa em notas nocivas Eu sou um rastilho do choro em gostas mais corrocivas Eu to assim, irmão, me sinto tudo e ou nada Eu sou o fim do começo e nao mereço mais nada Quem? (quem) Que traça nosso destino, será que é o peso da idade ou os trauma de menino Sou: a caravela sem vela, solta a deriva no mar Eu sou uma duna que ruma pra onde o vento soprar Sem porto sem cais Sem esperança e sem paz Alvo fácil dessa insana violência voraz Ninguém sabe quem sou, o que sinto oque passo Distribui meu amor, em troca de um abraço Sinto descaso, constante pesadelo, minha vida é subida numa escada de gelo (oh ooh) Muitos querem ver quando vai partir num degelo pelas gotas do choro que vai cair Enquanto eis eu choro, a minha alma implora Cura as feridas que cresceram de dentro pra fora Uma garrafa ancora as margens do sofrimento A esperança que chora, não tem mensagem la dentro A esperança não sei onde está Lágrimas no brilho do meu olhar Parece que o tempo traz o medo e a dor (Não sei aonde estou) Amanhece e tudo se foi Até meus sonhos deixei pra depois As vezes olho o mar e não sei onde está A alegria se foi