Já foi mais, agora é menos Mesmo que ainda queira ser muito Esse menino caviloso fala à toa dessa alegoria Alegre ou triste sempre vamos juntos E você não me conhece? Mas meu corpo e o meu verbo insiste E resiste ao chute dos polidos sapatos Que você disfarça em alpercatas de rabicho Já foi mais, agora é menos Mesmo que ainda queira ser muito Esse menino caviloso fala à toa dessa alegoria Alegre ou triste sempre vamos juntos E você não me conhece? Mas meu corpo e o meu verbo insiste E resiste ao chute dos polidos sapatos Que você disfarça em alpercatas de rabicho Meus dedos pisados nessa violência Sangraram nos gumes das pedras Que você nunca sacou Sacou, sacou? E ainda tocam a desarmonia desse acordar E minha voz lampeja nas manhas Desse poluído lar Luminando raios, luminando raios Que antes tarde do que que nunca Acontece coração Tece e trança tua teia, meu irmão Mas desconcerta-te tudo Que garante o fácil, a falsa calmaria Dessa atitude sadia Longe de tudo vadia Minha emoção Vamos até o fim.