Você é o tempo que decide, o bem que se divide
O manto do querer
Você é a minha estrela Dalva, minha sede minha água
O mal que não se deu
Você, às vezes, até sou eu! Você, às vezes, até sou eu!
Você é a paz dessa ternura, espinho que não fura
Devagar, só faz doer
Você é a chama que não se apaga, que livre se propaga
Pois livre ela nasceu
Você, às vezes, até sou eu! Você, às vezes, até sou eu!
Não me importa a saudade que um dia me virou
Pois você é a verdade que pra ficar chegou!
Você é, eu já nem sei, nem sei explicar
Minha fome, meu manjar, palavra que eu não falei
Você é caminho que não acaba, o bem puro, sem mágoa
Amor pra sempre meu!
Você, às vezes, até sou eu! Você, às vezes, até sou eu!
Você, às vezes, até sou eu! Você, às vezes, até sou eu!
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