Tempestade em copo d'água, Briga de amor, pra quê? Luxo de quem se ama? O amor dispensa lógica, Discute mas não diz nada E chora feito uma criança, Perdoa se até acho graça, É só pra não te ofender. Não vá dizer que é impossível, Possibilidade se faz, Não vá dizer o amor é vício Que eu dependente em paz. Como fera domada, Você explode E pede trégua, Vai tirando sua roupa, Me pede pra esquecer, É assim que agente se ama, Quebrando pratos pela casa, Incendiano sobre a cama O fogo e sua mágica.