Brooklin, falta muito não Venta pouco, o sol derrete o chão O chão repete o fogo, espelha encontro Olhos cilibrina, desfocados, flutuantes Atravessando as ruas, entortando as avenidas Pasárgadas costuram as partes juntas pelas pontes No espaço, os combatentes vencem as escadarias Brooklin, falta muito não Venta pouco, deriva o tempo O espaço em movimento, e os pés de encontro Riscos escarlates marcam a paisagem distante Becos cortam atalhos, mostrando as vísceras citadinas As vias rodopiam em correntezas secundárias E os pés seguem seus rumos pelas ruas carregados Elevados pensamentos de janelas, sol e aço Cenas embaçadas de poeira e mormaço Para todas as calçadas, pede passos asfaltados Apressadas, almas de concreto e fúria voam alto Cenas embaçadas de poeira e mormaço Elevados pensamentos de janelas, sol e aço Olhos cilibrina, desfocados, flutuantes Atravessando as ruas, entortando as avenidas Pasárgadas costuram as partes juntas pelas pontes No espaço, os combatentes vencem as escadarias Riscos escarlates marcam a paisagem distante Becos cortam atalhos, mostrando as vísceras citadinas As vias rodopiam em correntezas secundárias E os pés seguem seus rumos pelas ruas carregados Brooklin, falta muito não Venta pouco, deriva o tempo Brooklin, falta muito não O espaço em movimento Falta muito não