Velhos hábitos secam nos varais do tempo. Outros ares sopram. Novos planos enchem os barris de sonhos. Velas soltas ao vento. Passos tímidos entram sem fazer barulho. Mesmo assim o fazem. Big Bang, bangue-bangue das estrelas Onde astros rebentam. Embarcações imortais vão levar Por oceanos primordiais. Fogo que queima bem mais que o sol Asa que bate mais veloz que o som Sede que não se sacia com pouco. Ave maior que qualquer coisa no céu Ruge no peito de quem sempre lutou. No horizonte pega impulso nas cinzas pra voar. Caras, bocas. O mercúrio atinge o topo. Sangram, suam, amam. Lábios beijam. Rios e mares se confundem. Cromossomos feitos. Embarcações imortais vão levar Por oceanos primordiais. Longe das voltas que esse mundo dá Morada de deuses enfim alcançar. Fogo que queima bem mais que o sol Asa que bate mais veloz que o som Sede que não se sacia com pouco. Ave maior que qualquer coisa no céu Ruge no peito de quem sempre lutou. No horizonte pega impulso nas cinzas Fogo que queima bem mais que o sol Asa que bate mais veloz que o som Sede que não se sacia com pouco. Ave maior que qualquer coisa no céu Ruge no peito de quem sempre lutou. No fim do horizonte pega impulso nas cinzas No fim do horizonte pega impulso nas cinzas pra voar.