Dona desses traiçoeiros Sonhos sempre verdadeiros Oh! Dona desses animais Dona dos seus ideais Pelas ruas onde andas Onde mandas todos nós Somos sempre mensageiros Esperando tua voz Teus desejos, uma ordem Nada é nunca, nunca é não Porque tens essa certeza Dentro do teu coração Tan, tan, tan, batem na porta Não precisa ver quem é Pra sentir a impaciência Do teu pulso de mulher Um olhar me atira à cama Um beijo me faz amar Não levanto, não me escondo Porque sei que és minha Dona! Dona desses traiçoeiros Sonhos sempre verdadeiros Oh! Dona desses animais Dona dos seus ideais Não há pedra em teu caminho Não há ondas no teu mar Não há vento ou tempestade Que te impeçam de voar Entre a cobra e o passarinho Entre a pomba e o gavião Ou teu ódio ou teu carinho Nos carregam pela mão É a moça da Cantiga A mulher da Criação Umas vezes nossa amiga Outras, nossa perdição O poder que nos levanta A força, que nos faz cair Qual de nós ainda não sabe Que isso tudo te faz Dona! Dona! Dona! Dona! Dona