Era um homem comum Não se via beleza E nada em Sua feição Lhe chamava atenção Era Cristo, um homem E Deus Era assim como a gente Brincava e cantava Comia com amigos Sentiu-Se sozinho Também teve medo Sorriu e chorou Passa levando a poeira em Seu caminhar E vai mudando as vidas de quem O buscar Olhos cansados E às vezes, a voz carregada, Já rouca, pedia ao discípulo amado: Eu quero descanso Eu preciso dormir Poucos minutos de sono É logo acordado O povo chamando, Pedindo socorro Ovelhas perdidas Clamando um Pastor Passa levando a poeira em Seu caminhar Vive e ensina o que é amar No chão da vida Como é que pode o Deus tão gigante Agir assim Fez-Se pequeno Um homem de carne Igual a mim Era um homem comum Não se via beleza E nada em Sua feição Lhe chamava atenção Era Cristo, um homem E Deus