Num verso xucro para o meu povo eu explico De novo encontrei o Tico e dei risada a reviria Eu percebi que o Tico não tem mais jeito Cada vez mais sem respeito e vive fazendo folia Sem serventia tipo à toa e bagaceiro Vive fazendo besteira e conversando abobrinha Encontrei ele numa dança abagualada Com a sua namorada por apelido Bolinha Encontrei ele numa dança abagualada Com a sua namorada por apelido Bolinha ♪ E a mulher que o Tico tinha cuspido Já deu num nó no vestido e começou a complicar Parou na porta de revolve e de facão Tava cheia de razão, não deixava o tico entrar Pensei comigo eu vou terminar com essa briga Porque sou da moda antiga e covardia eu não agüento Disse pra ela, senhora se acalme um pouco E num jeitão meio de louco, eu botei o Tico pra dentro Disse pra ela, senhora se acalme um pouco E num jeitão meio de louco, eu botei o Tico pra dentro ♪ E o segurança que tipo provalecido Chamou o tico de fidido e perguntou se não gostou Dali um poquito lhe veio lá da cozinha Meteu a mão na bolinha e o Tico se alevantou Se discutiram os dois teimoso e bicudo E saíram quebrando tudo numa bagunça formada Os três brigando e rolando sem atrapalho E a Bolinha dava de taio e o Tico de cabeçada Os três brigando e rolando sem atrapalho E a Bolinha dava de taio e o Tico de cabeçada ♪ E o porteiro dando uma de machão Gritou alto no salão, disse, hoje eu vou te quebrar o bico Num tiroteio de clarear fogo na sala Não é que pega uma bala bem na cabeça do Tico Ele morreu e fumo velá lá em Osório Fiquei junto no velório até que chegasse o fim E a noiva dele amanheceu se clamando E me pediu meia chorando enterra o Tico pra mim E a noiva dele amanheceu se clamando E me pediu meia chorando enterra o Tico pra mim Não é de vero que eu vinha te acossenhando, fedorento velho Mas já que a tua noiva é bonita, eu vou enterrar pra ela E aí eu tava lhe dando pra enterrar Chegou um sujeito me pedindo se eu não queria uma ajuda Não senhor, deixo que eu enterro solito thê Sai daqui, ô xarope, deixa pra mim