Corre um boato na beira do rio Que o velho Chico pode morrer Virar riacho e correr pro nada Viajando por temporada Quando a chuva do meu Deus Dará chegar, dará chegar Quando a chuva do meu Deus Dará chegar Já dizia Frei Luiz de Xiquexique Quão chique é ter Um rio pra nadar a correr Quão chique é ter Um rio pra pescar e pra beber Não deixe morrer Não deixe o rio morrer Se não o que será de mim Que só tenho esse rio pra viver Se não o que será de mim Que só tenho esse rio pra viver Que será Que será de mim (que será de mim) Que será de José Serafim Qual será o destino do menino Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar surubim (surubim) Que será Que será de mim (que será de mim) Que será de José Serafim (ê José) Qual será o destino do menino Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar surubim Não deixe morrer Mas não deixe o rio morrer Se não morre o ribeirinho De fome, de sede, de sei lá o quê Se não morre o ribeirinho De fome, de sede, de sei lá o quê Que será Que será de mim (que será de mim) Que será de José Serafim Qual será o destino do menino Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar surubim (surubim) Que será Que será de mim (que será de mim) Que será de José Serafim (ê José) Qual será o destino do menino Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar surubim Não deixe morrer Mas não deixe o rio morrer Se não morre o ribeirinho De fome, de sede, de sei lá o quê Se não morre o ribeirinho De fome, de sede, de sei lá o quê Se não morre o ribeirinho De fome, de sede, ôh de sei lá o quê