Por que não vens dizer-me, amor que não te vais Que há um outro rio maior do que o Uruguai A unir nossos destinos, sempre mais? Por que não vens, amor, para meus braços Sem me deixar a te seguir os passos Sem me deixar o coração a sós Se é teu olhar que aquece e que me encanta E um novo amor nesta semana santa Virá tão lindo florescer em nós? Arruma, flor, minha mochila inteira Tô de partida nesta quarta-feira Já não há mais como poder ficar Quando chegou-me o eco da mensagem Meu coração já estava de viagem Rumo à fronteira louco pra chegar Põe nesta mala umas quinquilharias E pra passar uns três ou quatro dias Basta a vontade de se encontrar Com outro anguera e mirada franca E descobrir nas vozes da barranca Cada razão que me puxou pra lá Põe um chapéu pro céu das madrugadas E uma água benta pra benzer a estrada Que irei fazendo por onde passar Que em cada coisa há de ficar teu cheiro Que é mais feliz aquele barranqueiro Que após a festa tem pra quem voltar Arruma, flor, minha mochila inteira Tô de partida nesta quarta-feira Já não há mais como poder ficar Quando chegou-me o eco da mensagem Meu coração já estava de viagem Rumo à fronteira louco pra chegar Põe um chapéu pro céu das madrugadas E uma água benta pra benzer a estrada Que irei fazendo por onde passar Que em cada coisa há de ficar teu cheiro Que é mais feliz aquele barranqueiro Que após a festa tem pra quem voltar Pode cantar Põe um chapéu pro céu das madrugadas E uma água benta pra benzer a estrada Que irei fazendo por onde passar Que em cada coisa há de ficar teu cheiro Que é mais feliz aquele barranqueiro Que após a festa tem pra quem voltar Tem pra quem (voltar) Obrigado vocês, muito obrigado Obrigado