Bem devagar do jeito que tem que ser Observando o lugar o modo de plantar o jeito de colher Vendo a copa das árvores o ninho das aves, A grama os pomares em todos lugares, Por todos os ares um brilho constante se faz colorir A vida se renova e essa é a prova que tudo é perpétuo Do feto desde o nascimento Até o momento que chega a hora de partir REFRÃO O ocaso pelo horizonte a fonte no vale da vida A flor que se abre a folha perdida Voando sozinha planando no ar Com toda liberdade o mar se revolta e faz correnteza Trazendo de volta o aroma a pureza E a certeza que tudo pode melhorar REFRÃO Porque uma centena são dez dezenas Que somam-se as penas e multiplicando se tornam poemas E como as abelhas fazem um zum-zum-zum Independentemente desse resultado Elevado ao cubo e somado ao quadrado Buscamos no saldo o nosso denominador comum REFRÃO Toda a plenitude está na juventude e não na idade Num vôo tranquilo pela paisagem De um fim de tarde ou um nascer do Sol Um belo sorriso, uma brisa amena Um beijo sincero, a luz refletida, o eterno Um sustenido um bemol