O que hoje é belo Amanhã vira farelo O que não é meu eu não relo No jogo da vida eu não apelo Salve o verde e o amarelo As cores da pátria na nossa bandeira Não espero nem quero problema Eu coopero com a arte da minha maneira Não tolero lero-lero Canto samba e arrisco um bolero No meu cavaquinho ou num violoncelo Corro os dedos na corda sem desafinar No elo da minha existência Me intero a saber das notícias Me rebelo contra as injustiças Desse mundo que é tão cruel Não me entrego nem nego a verdade Gosto mesmo é da simplicidade A majestade do samba coroa o meu caminhar