Ô Mariposa Porã Temporânea e eterna Pra sempre mãe Acalanta o meu pranto E não sossega Nem me dá descanso Em linha reta Abre suas asas para a luz Leva daqui para lá Traz renovação no ar Leva minha dor Me ensina a voar Descansa em uma espiral Sussurra ao pé do ouvido Da casa para o mundo Do aconchego ao destino Carrega no teu peito a vontade de mudar o mundo E tudo passa batido Como um dia atrás do outro Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão Deita no tronco Verde como a folha Ardente como a flor Nem parece estar ali Para enganar quem espreita Ela muda de quintal e dá mil voltas O que é muito natural Pare um pouco Preste muita atenção Abra os olhos Não tenha medo não Porque quando acabar Tudo vai voltar Em um segundo O que é muito natural Carrega no teu peito a vontade de mudar o mundo E tudo passa batido Como um dia atrás do outro Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão Carrega no teu peito a vontade de mudar o mundo E tudo passa batido Como um dia atrás do outro Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão Ô Maripopopopopo pousa aqui na minha mão