Disseram que eu mudei, "ufa" pensei Tô firmão (tô firmão) Não me joguei no trem Me deram dois limão, eu plantei e fiz cem Mas eu queria mil e no fim fiquei sem Ambição é covil, mas aceita tio, nem vem Ainda tô pelo frio que na barriga dá Firmando a mesma tese, mas usando outra tecla Essa é pra quem viu a própria vida na reta Pecaos e killbill, Rakin, puma e pantera Só um assobio e o movimento congela Outra atmosfera mano, vários rodopio Furação que sacudiu e não saiu da terra Se existe destino o meu sempre foi negá-lo Então pise nos meus calos e verá como revido Não me deram ouvido, mas lembro de ter falado Pra mim mesmo num domingo que se esqueci do meu sonho Quem disse que Eu tô acordado? Assunto delicado O silêncio é tagarela e o barulho anda calado Eu sou muito sagrado pro profano Só que profano demais pra cês achar que Eu sou sagrado Tá ligado? Ó Caio seu safado não esqueci que tu me deve uma hora vai ser cobrado Eu não sou neguinho de embalo Se moscar vai levar baile porque nós segue treinado Passou da valeta nego vai ficar pegado De chinelo e berma piso fofo na tua quebra Na bulica Eu flagro quem arrega na hora que o bicho pega Lindóia berço de gorila e mago Esse gosto amargo é você engolindo seco Depois que virei pai não tenho tempo pra dois papos Cara fechada não dá medo Deus da asa a cobra, mas não vi dar asa a rato Por isso eu taco fogo nesse passado gigante Eu tenho um lado yin, Eu tenho um lado yang Uma cesta de peixes ou uma ovelha cheia de sangue Deus as vezes é deselegante Passos de formiga e pegadas de elefante Tenho que pensar grande, nem sempre como Ghandi Quero aquilo que se esconde onde colocaram grade Por isso carrego na mochila um alicate Dando um trago nessa nuvem Enxergo em fahrenheit Vida bolinha de gude W40 na engrenagem Seja breve, não me alugue Só sabem a ponta do iceberg No TTQ me chamam bug Não aprendi a pegar leve Cuidado com essa napa que ela tá escorrendo neve V.L no mapa, tartaruga e lebre Tem água que nem passarinho bebe Esconde a conquista porque zé povinho estraga Origem asteca mas o calendário é maia, moio O mês era maio, ela de maiô Nesse sorriso eu não caio, cai, caô A cafuza de nagô, ele todo papagaio Finge que não conhece, dá dois conto e sai vazado Handal é visionário, Eu sou ilusionista Quando bato neurose vou espairecer na pista São dilemas do meu bairro Desembolando esse fio de nylon O tempo só te petrifica, seja árvore não galho Vai, fica alimentando o rei que tá na sua barriga Só não reclama se ele te fizer de otário