Já sei O que não fazer Crescido Um homem leal... a mim Real Sem tempo pra coisas banais Carrego o fardo de ser quem eu sou Um raio, um trem A tempestade e o coral (o coral) Mas pra ser quem eu sou O seu peito tem que estar em cacos Não queira ser outro Busca sua intimidade Com o que cativas Lá dentro Dentro do seu âmago Lá no fundo Onde só tu pode ver Pra ficar Muito mais forte ♪ Nunca foi sorte ♪ Muito mais forte Nada para, tudo passa Nunca foi sorte Nada para Tudo tende a voltar Vendaval em pleno carnaval Tremor de terra, tudo cai Em que labirinto deixei meu rosto? Afogado num mar de obstáculos É tudo mentira nesses espelhos Máscara de cera diante do sol Trair a si mesmo é arrancar as asas Pra depois odiar o voo Eu fui dos berros à exaustão E o céu não responde Tudo é vaidade das vaidades E não é de hoje Não mais me culpo e me vejo outro Salto no escuro, levito nas sombras Acostumado a quedas e ao retorno Fumo essa ponta e penso na morte Desço da bike e me jogo da ponte Ou encaro esses demônios? Sair da lama como um diamante Trago flores, canções e olhos Que não descansam Furiosos, nada mansos Por que nos perdemos tanto Entre sangue, suor e o pranto? Não vou esperar mais Meu tempo é agora Dia após dia Contra tudo e contra todos Eu tô... Muito mais forte ♪ Nunca foi sorte ♪ Muito mais forte Nada para, tudo passa Nunca foi sorte Nada para Tudo tende a voltar