Estou em prantos, de joelho contra o rio Que trouxe imagens suas em minha mente Lembrar você me seca a garganta Quem deixou as portas da memória aberta? Contra o fluxo do mundo O ser carrega o fardo de amar sem medir Tive o desgosto de ter provado seu sabor Não tens remorso pelo mal que me fizeste? ♪ Achei o novo lar pra descansar Vendo os barcos coloridos da janela Quanto tempo que preciso pra perder esse tão amargo? Quando o chão abrir, e o Céu rasgar: Cicatrizes e gangrena nas artérias Quando te dei nas suas mãos Eu vi seu medo de me entregar O que sou Diz pra mim O que sou Diz o que sou (O que sou) Meus amores se perderam Nesse vasto mar que sou Novos sonhos que pondero Nenhum deles com você Flores já nasceram mortas No quintal do tempo Que deforma e vira remorso O quanto eu afogo em mim Vejo refletido Um velho mórbido Sem uma gota de fé