Lá vou eu mais uma vez e eu confesso Quanto mais vejo de perto Mais eu tenho medo de onde isso vai dar Apesar de ainda não ter visto tudo Não ter viajado o mundo Sei que o mal de hoje é o mesmo que o de ontem As histórias se repetem pelo tempo Todo esse sofrimento Que sofremos já sofreram nossos pais A vida é curta e vivemos Como se isso nunca um dia fosse acabar Gastamos o tempo no que com o tempo Nós vamos perder e o tempo vai levar Você diz que não aguenta com o peso do teu mundo E insiste em querer mais do que já tem Você deixa que a tua vida seja parte desse engodo Que não fez, nem vai fazer bem a ninguém É refém dá incoerência que é a vida que ilude E que aos poucos vai matando a tua paz Há um gosto bem melhor que o desse amargo Vá à luta na incoerência que é ser livre Simples, ser você e ter paz Ninguém vai lutar a luta que é só tua Esse grito tá na rua e na voz de quem quer mais Mais que a gota do suor que cai na lama Mais do que um corpo que sangra Mais do que ser capataz Há uma força de uma voz que vem de dentro Que nos leva como o vento Muito além do que vento pode levar A felicidade da gente que sonha Não cabe só na gente Vai pra quem quiser levar A força do fraco é vista no ato E na coragem de quem se põe a lutar ♪ E eu sei que um dia a gente se esbarra Bem no meio dessa guerra que hoje rouba a nossa paz E os olhos do cansado e do pobre Com certeza, vão ver esperança e também ver mais E a revolução que é a nossa sina Vai fazer com que o grande Caia diante do pequeno e incapaz Há um gosto bem melhor que o desse amargo Há um gosto bem melhor que o desse amargo Há um gosto bem melhor que o desse amargo Vá a luta na revolução que é ser livre Simples, ser você e ter paz ♪ E ter paz