Ah, menina, O teu peito inflamado. Teus olhos turvos de nuvens E nos ombros a pesar um negro xale, Tecido a fios de chumbo. Ascenda a vela E erga o teu pandeiro ao sol, Que ele já vai voltar! A mesma Nau que trouxe essa notícia Deixe o teu penar levar. Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar... Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar... Se fincaste tua cruz em outras terras, Em areias bem distantes. Tu fincaste em peito longa espera à beira neste porto. Ascenda a vela E erga o teu pandeiro ao sol, Que ele já vai voltar! A mesma Nau que trouxe essa notícia Deixe o teu penar levar. Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar... Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar... ♪ Ascenda a vela E erga o teu pandeiro ao sol, Que ele já vai voltar! A mesma Nau que trouxe essa notícia Deixe o teu penar levar. Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar... Deixe que vá! Nas carroças, nas Naus E nas embarcações... Deixe que vão levar...