Nada disso tá vindo O que eu esperava chega a mim não tá vindo Chorando ou sorrindo Promovo o fim do que eu esperava resolver a vinho Vendo o horizonte tão lindo Fumaças passadas no linho Tecidos da vida promessas escolhas Que mentiras nascem mocadas no ninho (Mocadas no ninho) Verdade flerta com a mentira Maneira que te retira Fé na família Tal bom senso de realidade Que a tua sanidade da tua mente tira Me faltam palavras pra pensa por que Que escreve essas parada fico tão difícil Já que to me vendo frente a um precipício Perante o abraço do maldito vício Vias, esquinas, nubladas de rimas Da fina que tento fazer Interpretação já fico pra depois A busca do sentido que cria o lazer Dores no bolso da cargo, remédios no bolso de cima Paz que desce com um gosto amargo Quanto mais amargo a parada é mais fina Música é minha serotonina Na faixa meu nome tu assina Kira não enxerga minha face Meu rosto cansado só vejo no centro Com o espelho virado pra cima Sem respeito pros nariz de pé Só que só de pé foi que eu matei minha sede Sei que falo muito mas não é pelo verde To vetando ideia que cês nunca teve Eu vou lembra! Quem tá por mim Eu sou o que sou, sempre! Até o fim Eu vou lembra! Quem tá por mim Eu sou o que sou, sempre! Até o fim Estrada de cacos de vidros no chão Assim querem que nós trace a caminhada Rotina, trabalho, progresso e batalha Atitude na fala, ideia cravada Faz tempo que não sinto as fita fluindo Seguindo um sonho que vivo até hoje Minha motivação é família, união, coração Pé no peito de quem tá por pose Sem espaço pra quem quer chegar de carona Mas não ajudou a subir a ladeira Respeita, se não te desço a capoeira Não causa meu truta, tu tá de bobeira Modinha na cena é só treta e mais treta Nem lembram da arte, só tem desavença O que você sente ao pegar na caneta? O que cê tá fazendo truta? Para e pensa Se é pra se expressar, então bota a cara Não adianta esconder Se saber que tu é dono do seu sonho não te faz agir Não sei o que vai fazer! Somos representantes das nossas conquistas Ou então a cara do nosso fracasso Me enchi de amor, de respeito e amizade Pra mim é o de menos se o bolso tá escasso Vejo no espelho o medo e a coragem Dança das cadeiras, quem tá no controle? Esmago meu ego, pra não ficar cego Ou antes que todo esse lodo me atole Ou antes que o mal dessa terra se espalhe Tentando dosar a ambição que consome Um gole da morte pra me sentir vivo É o caminho do medo, ou respeito, cê escolhe Eu vou lembra! Quem tá por mim Eu sou o que sou, sempre! Até o fim Eu vou lembra! Quem tá por mim Eu sou o que sou, sempre! Até o fim