Meu choro não é nada além de carnaval Lágrima de sangue na ponta dos pés Gira o mundo, gira vida como um vendaval Só que tô preso no chão, minha base eu sei qual é Na base, cavaco e baco me põem a cantar Melodia que me move e eu que vou compor Decompondo-me na corda pra me equilibrar Sempre escrevo sobre dor pra converte em amor Mesmo que não tenha de sobra Pros disse-me-disse, que os vice chega e já se afoga Maravilha, buraco sem Alice Somente trazendo à tona pra esse mundo Som massa mas sem manobra A vida cobra, nela que nos desdobramos Pra tentar encaixar no momento de tempo Colocados sobre nós, sabe que esse é meu algoz Pra tentar pensar no qual clima denso Tenso que acomodo minha voz Quero saber quando ficaremos à sós Quando que sentirei tua voz vazia me tocar de novo Desse amor não existe foz Mas saudades são memórias difíceis de recordar E tá difícil de lembrar Alguém me explica porque que tá tão difícil de lembrar Se memórias não irão mais vir à tona Cantarei por quarentenas, sanfonas que só quem é pode escutar Eu vou cantar, e eu vou, eu vou cantar Eu vou cantar, eu vou cantar, eu vou cantar Até a calma no coração bater Até minha alma começa a voar E eu vou, e eu vou cantar, eu vou cantar Eu vou cantar, eu vou cantar, eu vou cantar Até a calma no coração bater Até minha alma começa a voar