Vivendo conforme a vida, escrevendo para batidas Que batendo na minha face andam deixando sem saídas Não importa quantas linhas gaste diferentes tintas de bic Pra tenta dizer que um dia seja minha Mas isso é só um personagem, encaixa no violão Na tentativa de encontrar um "eu" que talvez me amasse Busca inalcançável olhei pra minha poça de lágrimas Engraçado que nela só enxergava tua face Olhei pra cima, tu chapada, na boca filtro vermelho Dixavando outra ponta bem longe dos holofotes O mundo ao redor queimava, as pessoas derretiam Baseado vira pipoca e sua presença camarote Esse mundo eu do pro Osama, Hiroshima é convidada Pra fazer a cerimônia desse conceito de posse Isso porque eu não sou seu, você minha? Muito menos Bem mais distante que vênus numa sinfonia de tosse Eu apenas um menino querendo um dia ser deus Claro que é impossível, não nasci uma mulher preta Tu fazendo careta, minhas mãos no seu corpo passando No fundo salvando mundo, e tu achando que eu to zoando Pra esses corpos roubados, espíritos possuídos Ilusão de um sentimento que deveria ter tido Mas isso é secundário Quero mais é que se foda Só quero um baseado e nois transando a noite toda Mas será que pra isso ainda existe um limite Garanto que a maconha acaba primeiro que o pique Escrevendo mais uma, você pelada me assiste Depois logo se afasta não sei porque ainda insiste Um amor fraco pela vida existente em cada ser Quem sabe um dia ainda vou lhe entender Separados mas unidos, tipo um pacto Palavras fortes que me atingem num pique de impacto Esse teu jeito de viver chego e já me impactou E com apenas um olhar minha alma cê já rapto Ainda posso ouvir você Chegando em casa porque queria me ver Deita do meu lado acende um cigarro pra assistir o sol nascer Eu não consigo entender Se tu me ama eu quero saber o porque Não é suficiente te quero presente até o dia que eu morrer Calma sem pressão Pega na minha mão que eu te afasto de todo o mal Pode confiar em mim Se continuar assim Seremos inseparáveis até o final Crescimento unido e conjunto Sem tempo pra pensar em outra Vitória Tem problema não, eu canto essa canção Relembrando uma parte da nossa história Só que tu sempre vai Só que tu sempre volta História engraçada essa corda tu não solta Duas almas sempre perdidas numa corrida de esteira Todo rumo é banal todo mapa vira seda Isso li nas estrelas também no fundo do poço Ambos ódios se completam pode perguntar pro corvo Sei que um dia a morte, servirá de aeroporto As linhas curvas de deus eu sei que eram do seu corpo Ela me disse vem Eu disse já vou Te levo pro quarto, te arranco um pedaço Te encho de amor Ela me chama de meu bem Quero sentir seu calor Te roubo um beijo, eu amo teu cheiro Estilo beija flor