Kishore Kumar Hits

Lakan - Falsa Existência lyrics

Artist: Lakan

album: Falsa Existência


Mentes fúteis e vazias ao redor
A ausência de algo há tempos já me sufoca
Só que o foda eh que esse algo eu to buscando há mto tempo
Espero que um dia encontre algo que meu peito toca
Eu vivo de toques, me entretenho com tapas
E não me orgulho em dizer que faço o uso dos dois tipos
O fogo de minhas brasas unido ao calor dos corpos
Impedem que minhas lágrimas venham a cair em litros
Na ausência da água, futilidade que me banha
E no intuito de secar me utilizo de canções
Porém na selva de pedra a chuva nunca para
E nem mesmo a água dessa chuva me promove sensações
Carcaças desalmadas se alimentam por olhares
Meu brilho chama atenção, isso minha mãe dizia
Carcaça de minha alma é almejada? Uma pena!
Mal sabem eles que a minha é muito mais vazia
Existências incompletas que nutrem o solo abaixo
Um propósito é inexistente, sem isso quem que é completo?
Somos apenas peças de uma mente perturbada
A qual promove sofrimentos desde o surgir do feto
E ainda reclamam que o surgir é interrompido
Olhando pro outro lado até parece brincadeira
Mar de sangue nas calçadas, crias abandonadas
Enquanto o foco é dado aos poupados na banheira
Vida na rua? inexistente! mães mortas? inexistente
É irônico o nosso hoje ser chamado de presente
E num futuro ironicamente sendo pra frente
Luto que minha palavra seja usada de semente
Vida na rua? inexistente! mães mortas? inexistente
É irônico o nosso hoje ser chamado de presente
E num futuro ironicamente sendo pra frente
Luto que minha palavra seja usada de semente
Me dizem ser consciente mas a posse me domina
Consciência me maltrata como a rosa fez ao cravo
Espinhos dela em minha pele se tornaram usuais
Não sei se amo ou odeio, se a mato ou a dixavo
Seu perfume me escraviza, versos perdem o foco
Sua presença me traz brisa, seus defeitos nunca noto
Enquanto escravizados brisam, perfumes não se soltam
Lançam vidas para cima, e apenas seus defeitos voltam
A ampulheta já se quebra, a areia já se escorre
Meu tempo já se acaba como um trem tirado o freio
Então receio não saber o tal melhor uso dos meios
Produções são descartadas e aos padrões sempre me alheio
Olha que feio, ainda dizem que não creio
Fonte em vida está em Atenas e ela sugo de seu seio
Então não importa a falsa forma a qual o tempo está taxado
To afiado e com meus versos suas arestas parto ao meio

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