Talvez nem as palavras mais vorazes Me abram tanto a pele assim Me atento mais ao que escorre As gotas das nossas alquimias, a um palmo do chão Orbitando E caindo E ainda fica um pouco Um restinho Teimando, causando desconforto Mas não te preocupa Mais cedo ou mais tarde, logo sai também Talvez no fim seja isso mesmo Sentir sede, saciar Ficar um tempo dentro De alguma forma sair E cedo ou tarde, sentir sede outra vez Espero que teu próximo copo Seja mais cheio Quase Me delonguei até demais Citando até os céus e tudo mais Que desconheço Nada Se manteve aqui por perto Pois o movimento traz e leva Para que ninguém pereça Dizia eu que nada ia Que nada ia escorrer Logo o quê Entre o dito e o não dito Existe o conflito dos próprios abraços Que saturam e se vão Saturam e se vão até outro corpo contemplar Ooh Ooh E daí adiante Já não terás sido quem um dia O meu afago atravessou E estarei inteiro e grato Só por teres Só por teres Me afetado