Pretos escravos e senhores Pelo mesmo ideal irmanados A desbravar Os vastos rincões Não conquistados Procurando evoluir Para unidos conseguir A sua emancipação Trabalhando nos canaviais Mineração e cafezais Antes do amanhecer Já estavam de pé Nos engenhos de açúcar Ou peneirando o café Nos campos e nas fazendas Lutaram com galhardia Consolidando a sua soberania E esses bravos Com ternura e amor Esqueciam as lutas da vida Em festas de raro esplendor Nos salões elegantes Dançavam sinhás donas e senhores E nas senzalas os escravos Dançavam batucando os seus tambores Louvor A este povo varonil Que ajudou a construir A riqueza do nosso Brasil