Presença no presente escrevo consciente,
Sempre! só se canta o que se sente
Amor que movimenta a gente, quebra as correntes
Ninguém perdoa os que mentem
Já estive ausente, bem longe de mim
Me encontrei, chamei e vim
Abri e sai, não vou trair
Não vou julgar, também não vou fingir
Me vê sorrir, não sabe o que eu sofri
De Jean Grae á Bahamadia,
Tudo mudou depois que eu me ouvi
Compreendi, sou parte disso aqui
É tudo meu e eu posso dividir
É tudo nosso, quero vê me impedir
Não paguei pra entrar e não vou sair
Pulei o muro, e minhas letra fui eu que escrevi
Desacredita? então para pra ouvir
Tem as escrita e nóiz se expressa bem nos free
Mic e palavra, antes disso eu senti
Cêis quer crescer mas não quer evoluir
Cêis tão correndo mas não tem pra onde ir
Cêis tão morrendo e o papel vai ficar aqui
Com cheiro podre, pra outro se destruir.
Céu laranja com a mescla de azul,
Não é pintura de Da Vinci, enxergo a olho nú
Busão segue, indo sentido sul
E eu não sei se foi um sonho, ou mais um dejavu
Parece que já passei por aqui, o meu eu não vi
Agora posso até sentir, coisas que já vivi
Sonhos que visitei, visitas que tive enquanto não me contive
Como um convite eu aceitei,
Palavras que eu nunca disse mas já pintei...(já pintei)
Não sei se foi eu mesma ou se foi um de vocês
Todos são parte dessa vez,
Acima dos limites que eu mesma criei
Respeito pela vida, cantar encima da batida
Força pra subir, coragem na descida
Entre mortes e vidas, aquecendo noites frias
Em rua sem saída criando alguma via
Esperança é a última que morre, e aqui tá viva
Então sorria, mude seu dia,
Se caso tenha, compartilhar
Realidade interfira e modifica, é mais que dica
O que se faz é oque fica, e só...
Oque se faz é oque fica e só.
Viva a vida, essa vida, mais uma vida
Da forma que tem que ser vivida
Mais colorida, paz e justiça
Posso ser eu mesma, natural e otimista
Viva a vida, essa vida, mais uma vida
Da forma que tem que ser vivida
Mais colorida, paz e justiça
Posso ser eu mesma, natural e otimista