Comprometido com a revolução Eu mato e morro por ela Visionário do estudo e da ação Soldado imortal lapidado na guerra Poeta do gueto antiopressão Cria do meu morro e da minha favela Se o destino é paz, o caminho é o oitão Pretos de classe tipo Marighella Comprometido com a revolução Eu mato e morro por ela Visionário do estudo e da ação Soldado imortal lapidado na guerra Poeta do gueto antiopressão Cria do meu morro e da minha favela Se o destino é paz, o caminho é o oitão Pretos de classe tipo Marighella Desde menor inimigo do Estado Filho de operário com a pelе preta Consciente da luta dе meus antepassados A luta malê hoje inspira minhas letras Líder nato em meio à multidão Forjado na arte de resolver treta A miséria que cês empurra pra baixo Vai voltar em dobro e cortar suas cabeças Passa minha breja Que o mundo roda, Primitivo gira Não importa o que aconteça Quem não samba vaza, mas quem samba fica Mais outra noite de caipirinha Pra esses banqueiro é só cai pra dentro Nói' tá preparado pra revidar Força e disciplina no partido de Lenin Os boy fala que quer Estado mínimo Pra nós a guerra é força máxima Aqui na rua tem uns menino Que já sacou qual é da máquina E o canto da terra eu que faço Junto da luta conjunta de latino hermanos Essa aqui é minha prova em verso Minimanual do rimador urbano Preto de classe tipo Mariga Mulato baiano, poeta pra porra Se pá tô pro assalto, eu quero as verdinha Só roubo patrão, minha vida é no corre Ando armado na disciplina É pelo meu povo que eu pego o revólver Tô na revolta contra os banqueiro que visa o lucro E nói' que se fode Elite no bairro, guerrilha das ruas Soldado de quebra e trabalho de base Ei, camaradas e Brasil inteiro As fita não muda do dia pra noite No campo e no asfalto prepara o terreno A vitória vai vir nem que seja na bala Quem fecha conhece, quem faz acontece Não brinca em serviço e não aceita migalha Comprometido com a revolução Eu mato e morro por ela Visionário do estudo e da ação Soldado imortal lapidado na guerra Poeta do gueto antiopressão Cria do meu morro e da minha favela Se o destino é paz, o caminho é o oitão Pretos de classe tipo Marighella Todo mundo com a mão pro chão Todo mundo com a mão pro chão Isso é um assalto, não é brincadeira É pra financiar nossa revolução As camarada de AK na mão Uns 'tão no carro só na contenção Nós já sabe quem é executivo E também quem faz parte da população A imprensa vai chamar de bandido Mas nós somos a guerrilha urbana Preparada para libertar O povo dessa exploração insana Pode vir do campo e da favela Intelectual também se rebela Aprenda a atirar, mate um capitalista Pretos de classe como Marighella Aqui ninguém vai sair perdendo Nem mesmo o banco vai sentir falta Mas se alguém reagir, tá fodido E se os PM brotar nós apaga Se alguém for pego, ninguém fala Pretos de classe como Marighella Camarada Janderson do Jaraguá Mensagem política para favela Comprometido com a revolução Eu mato e morro por ela Visionário do estudo e da ação Soldado imortal lapidado na guerra Poeta do gueto antiopressão Cria do meu morro e da minha favela Se o destino é paz, o caminho é o oitão Pretos de classe tipo Marighella Comprometido com a revolução Eu mato e morro por ela Visionário do estudo e da ação Soldado imortal lapidado na guerra Poeta do gueto antiopressão Cria do meu morro e da minha favela Se o destino é paz, o caminho é o oitão Pretos de classe tipo Marighella