Um vulto qualquer colado na parede Um jeito de estar estranho num lugar normal Um rosto antinatural Um brilho desconcertante, escuta (Porra, tá cheio pra caralho aqui Puta que pariu, mas tá massa) ♪ Uma multidão se aperta entre as paredes Sua respiração só faz te sufocar Naquela direção, o vulto se posiciona E você sequer ousou olhar Um tremor sobrenatural Um toque aconchegante, escuta (Essa bosta sempre demora assim pra começar?) (Cara, é sempre assim, mas tá massa) ♪ Grita comigo, grita assim Grita comigo de uma vez Grita comigo, grita assim Grita comigo de uma vez Não tenho ela, não (pra que ter alguém?) O meu jeito é deixar rolar (pra quê?) Sei que não vai rolar (posso ter alguém) Não, não Não tenho ela, não (pra que ter alguém?) O meu jeito é deixar rolar (pra quê?) Sei que não vai rolar (posso ter você) Não, não não ♪ Sentado na calçada olhando pra parede Passos na escada botam o mundo pra girar Voltando sua atenção, seu corpo se emociona De relance, toca o seu olhar Um gesto tão normal Um grito deselegante, escuta (Que show do caralho! Mas vem cá, meu celular tá descarregado Será que eu posso pegar uma carona com você, não?) ♪ Grita comigo, grita assim Grita comigo de uma vez Grita comigo, grita assim Grita comigo de uma vez Não tenho ela, não (pra que ter alguém?) O meu jeito é deixar rolar (pra quê?) Sei que não vai rolar (posso ter alguém) Não, não Não tenho ela, não (pra que ter alguém?) É só um jeito de dizer qualquer (pra quê?) Amor, que foi, que é (posso ter você) Que será