Ao acordar pro real a sede de sonhar volta Almejando tudo outro vez, e buscando respostas Que existem em nós Para alcançarmos a chave da voz Ao trancar as armas, fazendo das falhas nossa evolução aqui. Deixei uma parte ao chão Para servir de porta- voz do eu, caso não estiver aqui . Traz a visão aos que não podem enxergar, aos que preferem negar Que corre em nossas veias, a sede de se reinventar Certezas não trazem paz. Fracos e falhos os cacos que se prendem em mim São os resquícios de tudo que eu sempre tentei fugir. Dos becos se erguerão com toda clareza . Pelo útero da evolução, eu vi se armarem novos arqueiros Aceitando toda gestação e a entendendo como espelho. Nossos abismos, nossa missão Aceitamos a dor da incerteza de sermos nós Os criadores do espetáculo que traz essa fraqueza anormal. Não há nada tão longe que me faça desacreditar. Nem a data marcada em nos conseguirá nos limitar .