Confusão Estado atual de coisas, gênero, número e grau A imaginação pode perceber que sempre há espaço para a novidade do pensamento Porém parece que certas correntes acorrentam até mesmo o imaterial Educação proibida, geração torpe nunca encontrará uma saída No progresso não há excesso nem espaço pra patifaria De gresso no meu discurso não busco te agradar nem conquistar simpatia Pra praticar Proporcionar A melhor forma De se demonstrar Com a coragem Como te conquistar Com combustível Como comemorar Vamos lá Vamos verificar Todas as maneiras De se encontrar Com conformismo Como se questionar Com companhia Como se comportar Que bicho te mordeu? Aonde vamos parar? No ludismo a esperança de talvez se encontrar Faço o que faço mas quando corro nem parece que dei um passo Mas o fato passado nos garante experiencia pra tentar levar a vida com uma maior malemolência Idas e vindas, encontros e desencontros Crônicas de uma vida anunciada que antes de ser divulgada já estava no imaginário popular A insustentável leveza do ser pesada na balança dos subnutridos A carência de vitaminas diminui o ritmo do pensamento crítico Teoria sem avaliação é o mesmo que ver sem saber olhar Na loucura reside a razão de não aceitarmos simplesmente o não Irmãs, irmãos. Não se trata de um bordão do jô Escravos de jó seguem acorrentados e no mar Que não está pra peixe não serão eles que não morrerão afogados Pensamentos de dor abafados por sussurros que vêm da rua Quanto aos outros, os olho com receio de que tomam o que conquistei o lugar que anseio Pesamos os outros por merda só que todos valemos o mesmo Na verdadeira alquimia da vida o suor transmuta sem alimento Ao trabalhador porém o desgostoso gosto de uma vida insossa Busca-se somente o sustento, não lhe cabe parte dos dividendos Tão pouco somos no grande mundo que temos Acordei. Assustei,me corei ao ver que o mundo continuava colorido Proibido interesse desinteressado em saber como a luz Ilumina o que antes nem mesmo o instagira era de fato respondido Estilhaços dos tetos de vidro por todos os lados se lançam E o conforto hediondo segue transformando-nos em monstro Porém quem tem medo do escuro com a claridade se conforta Mas quem há de nos tirar da caverna para todos, o sol, iluminar Somos, sendo, indo, vamos A beira do precipício estamos para que talvez em direção à liberdade possamos nos lançar Tanto faz, a vida agora anda pra trás Através do ódio recíproco paradoxalmente clamamos por paz Assim o nó na garganta não se desfaz, pelo contrário, sufoca os gritos nesse mundo tenáz O doce gosto do mel não mais o é, agora é féu Não canso porque pensando já estou descansando E quando olho pra cima considero o que está abaixo A melhor forma De proporcionar Vamos lá Vamos se comportar Vamos lá Vamos se demonstrar Com companhia Te conquistar Com companhia Como comemorar Pois os três vezes sábio advertiram sobre este fato O micro revela o macro O mundo que está de cabeça pra baixo Diga-me o que queres e te direi quem és Hoje eu vim te ver dançar, e já são meia-noite Vim te ver dançar, você não aparece Quero ver tu balançar pro resto dessa noite Me fazer sonhar, pro resto desse sono Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você Chamo sua atenção, cê nem me olha Quero te ver dançar de novo Vai embora mas todo mundo pede: Bis, bis, bis, bis Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você Você aparece e eu fico louco Todo mundo se acabando E eu não tiro os olhos de você Eu não tiro os olhos de você