Aos que habitam cortiços e favelas E mesmo que acordados pelas sirenes das fábricas Não deixam de sonhar, de ter esperanças Pois o futuro, oh, vos pertence Pois o futuro, oh, vos pertence! Pois o futuro, oh, vos pertence! Aos que carregam rosas sem temer machucar as mãos Pois seu sangue não é azul nem o verde do dólar Mas vermelho da fúria amordaçada De um grito de liberdade preso na garganta Pois o futuro, oh, vos pertence! Pois o futuro, oh, vos pertence! Fuzilados da C.S.N. Assassinados no campo Torturados no DEOPS Espancados na greve A cada passo desta marcha Camponeses e operários tombam homens fuzilados Mas por mais rosas que os poderosos matem Nunca conseguirão deter a primavera Pois o futuro, oh, vos pertence! Pois o futuro, oh, vos pertence! ♪ A cada passo desta marcha Camponeses e operários tombam homens fuzilados Mas por mais rosas que os poderosos matem Nunca conseguirão deter a primavera Pois o futuro, oh, vos pertence! Pois o futuro, oh, vos pertence!