Me vê um copo d'água por favor Tempestade só dá sede ao pescador Que de Sol a Sol se encontra em dó Que de nó em nó se entende só A cada dia sujo que passo Me lavo com minhas próprias chuvas Visto meus pés descalços Quando me caem como luvas Me caem como luvas Quando o medo e o amor São a fome desse mar Ao se jogar viver Ao encontrar Não saber Existe um novo homem em todo navegar Ser terra firme enquanto se afogar No dividir, se sujeitar, na solidão, compreender A revolta maré vai me dizer Quem sou eu Quem sou eu Quem sou eu Quem sou eu Quando o medo e o amor São a fome desse mar Ao se jogar viver Ao encontrar Não saber Existe um novo homem em todo navegar Ser terra firme enquanto se afogar No dividir, se sujeitar, na solidão, compreender A revolta maré vai me dizer Quem sou eu Só eu sei Quem sou eu E o que carrego ao navegar Só eu sei Só eu sei Quem sou eu Se todo deserto esconde um mar (Quando o medo e o amor) Olhando de perto eu não posso ver (São a fome desse mar) Fugindo dos plano (Ao se jogar viver) No vão do incerto (Ao encontrar) Num instante sem nome eu sou correnteza (Não saber) Quem sou eu