E o que a gente fez pra cair sem asas com feridas E nossos pés descalços? O porque eu não sei Há de ser eloquente as respostas do nosso passado Somos mais um erro Em busca de um acerto Pra corrigir tudo entre nós mesmos Pra que ninguém mais interfira Nossa vida, nossos planos e desejos E sem mentiras, nosso fim eu nunca desejei E conto as horas desde que tudo se foi Meu personagem e por sinal sua pior invenção Ou sua melhor diversão Me vi caído na imensidão Mas não vi sua luz pra me ajudar Sou um novo eu Renascido em mim mesmo Que reviveu com um terço de nós E sem tempo pros seus jogos Pois me fiz em pedaços pra poder me encontrar E na verdade, seus argumentos são falhos demais E seu teatro já não me convence mais Um final trágico por um alter ego sempre em competição Por uma auto afirmação Que não tem fim Que não tem fim Que não Você vai se lembrar toda vez que tocar o chão E vai notar que eu cresci Sem precisar do seu perdão