O imã que tem na tua boca E tua raposa na coxa Me trazem pra perto E quando eu me calo no embalo do teu sono Deita no meu ombro mesmo sem perceber Eu me rendo ao teu perfume e ao teu toque tão singelo Poder ser o teu cais É tudo que eu mais quero E eu me pego aqui pensando Como seria se um dia A minha vida e a tua vida fossem uma de uma vez E te levar pra casa pode ser a melhor parte ainda Te ouvindo sussurrar Perguntar como foi o seu dia E desvendar teu corpo como arte Grudar em mim teu cheiro, tua vontade Eu odeio ter que dizer: até mais Já nem me lembro quanto tempo faz Que o tempo nos obriga a ficar longe E demora o infinito pra passar Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz A saudade dói, disso eu sei Só não sabia o quanto Eu a subestimei Eu te quero por horas Eu te quero agora! Eu te daria o meu tudo sem pedir nada em troca Na verdade o meu nada é tudo que eu tenho pra te dar agora Ao menos ele dura E é dura a hora da despedida É fria Confusa E nunca muda Nunca muda Nunca muda Como uma ferida exposta Se abre cada vez Que você sai Por aquela porta Eu odeio ter que dizer: até mais Já nem me lembro quanto tempo faz Que o tempo nos obriga a ficar longe E demora o infinito pra passar Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz Não há Na saudade não há paz