Carpe diem! Carpe diem! Você critica, poda e censura Contornando você burla e abusa Da boa vontade na razão contida nas palavras Que não são minhas, tampouco tuas Enquanto eu te aponto aquele ponto E você continua questionando Só enxerga o dedo e não além Do que eu quero te mostrar Você corrige, usa, finge Você disfarça e diz não entender Minhas palavras pontuadas, desmascaradas Você não percebe a sensibilidade vizinha Talvez não leia as entrelinhas E vomita opiniões mesquinhas Você precisa aprender sem colar Sem precisar ler ou decorar Sem que eu precise ao menos te explicar Você se esquece, carece entender Que o amor, o meu amor por você Desbota, embota, faz falta no meu ser Então pra que se esconder? Pra que se mudar E vestir a imagem que tanto enfeita? Dissimulando a verdade que tanto rejeita Eu queria ser bem mais que uma fotografia Pendurada, amassada ou guardada empoeirada Eu queria ser bem mais que uma fotografia Pendurada, amassada ou guardada empoeirada Então pra que se esconder? Pra que se mudar E vestir a imagem que tanto enfeita? Dissimulando a verdade que tanto rejeita Carpe diem! Carpe diem! Carpe diem!