Quando eu saio do Rio Grande Pra buscar uma boiada Travesso campina verde Entre serras e quebradas Cada passo é uma saudade Fica pisado na estrada Por estar me distanciando Da minha querência amada Quando escuito o passarinho Cantá na bera da estrada Me faz alembrá saudoso Da minha querência amada O sopro do minuando A floresta perfumada Faz recordá minha estância O chero da madrugada No troteado do meu pingo Na poera da estrada Travessando cordilheira Venho trazendo a boiada Quando eu chego na querência Vou saudando a gauchada E abraço com saudade A minha china adorada