O Sol aponta lá no horizonte Traz no reponte um dia bagual Pois hoje tem rodeio e marcação E a tradição exige um ritual Faca xairada para o castrador Pingo encilhado pra um tiro de laço Já tá na brasa a marca do patrão E o peão mostra a força do braço Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala Bota a tua marca na novilha branca Diz o patrão e o peão já saí ligeiro Já está marcada na altura da anca E o índio veio louco de faceiro Sempre debaixo de um arvoredo Uma cordeona ronca entonada E a melodia que brota dos dedos Faz a alegria da rude peonada Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala A vida passa e só resta saudade De um tempo bom que já não volta mais Velhos campeiros hoje na cidade Lembram da lida que ficou pra trás Não se vê marca esquentar no braseiro De puro cerne num fogo de chão Pois foi trocado por um fogareiro Deixando o taura só recordação Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala Churrasco gordo pinga no braseiro Depois da marca um guri peala Olha o amargo grita o peão caseiro São rituais da marcação baguala