Quando saio do trabalho e vou pra casa Bebo um copo no tasco do Zé João Saio sempre com um grãozinho na asa E isto acaba sempre com um trambolhão. Quando saio de casa para o trabalho Vou direito sem parar no Zé João Mas na volta, há bacalhau azeite e alho Mais o vinho servido do garrafão. Ó, Miquelina vem à janela Anda cá fora que eu quero subir Larga o tacho e a panela A casa abana porque vai cair. Ó, Miquelina vem à janela Anda cá fora que eu quero subir Larga o tacho e a panela A casa abana porque vai cair. Quando saio de casa para o trabalho Vou direito sem parar no Zé João Mas na volta, há bacalhau azeite e alho Mais o vinho servido do garrafão. A Miquelina já me fez uma ameaça Que o vinho em casa vai acabar Mas eu vou já guardar esta garrafa Não vá o vinho com o medo se estragar. Ó, Miquelina trás cá a escada Está aqui um gato que está sempre a rir Tenho a camisa toda encharcada E os sapatos que querem fugir. Ó, Miquelina trás cá a escada Está aqui um gato que está sempre a rir Tenho a camisa toda encharcada E os sapatos que querem fugir. Ó, Miquelina anda cá fora Olha que a porca está quase a parir Traz a lanterna e aguardente O rabo dela está sempre a abrir. Ó, Miquelina anda cá fora Olha que a porca está quase a parir Traz a lanterna e aguardente O rabo dela está sempre a abrir. Ó, Miquelina anda cá fora Olha que a porca está quase a parir Traz a lanterna e aguardente O rabo dela está sempre a abrir. Ó, Miquelina anda cá fora Olha que a porca está quase a parir Traz a lanterna e aguardente O rabo dela está sempre a abrir. O rabo dela está sempre a abrir O rabo dela está sempre a abrir O rabo dela está sempre a abrir O rabo dela está sempre a abrir.