Nas pronfudidades dos dias Sigo ocupando as linhas A caminho do estúdio a polícia me a vista Só que a vida é louca, vida de passagem nessa pista Um dia após o outro e o resto asta la vista Precisamos sempre correr da margem Arte nunca foi viagem Nesse filme não tem dublê e nem miragem Precisamos sempre correr da margem Arte nunca foi viagem Vários desumanos querendo tirar vantagem Dentro aqui as vezes paralisado Ando e vou me analisando Desde o algodão quem lucra é o capital Aqui sem árbitro no comando é o instrumental O impacto vem do colonial então é hora de rasgar os panos Plano de extermínio sobrevivendo à anos Temos memórias de afetos guardados Mas o agora é sobre deixar legados Memórias guardadas que fiquem para trás Me libertando das memórias coloniais Novas referências novos referênciais São saberes ancestrais assentados nas calmarias Nesse plano é sobre vida e seres espirituais Sem rostos pretos estampados nos jornais Fiquem atentos aos sinais de seus corpos Fico atento com nos sinais que não são reais Vivemos com resquícios coloniais Criado pra deixar mente e corpos mortos Tem que saber curtir sem se afogar Racionais mc's em qual mentira devo acreditar Sem resposta pra isso ok, vivo pra acreditar na palavra Observe energia, diásporica, genealógica o ancestral livra Tem que saber curtir sem se afogar Precisamos sempre correr da margem Arte nunca foi viagem Precisamos sempre correr da margem Tem que saber curtir sem se afogar