Enquanto eu viver que seja assim Sem saber por que e pra que que eu vim Quero surpreender principalmente a mim Não quero crer que poderei querer Mais do que deva ter Nem quero adormecer Certo de que amanhã serei quem hoje eu fui E quando eu morrer que seja assim Pois quem vai saber se é mesmo o fim E não quero ver ninguém chorar por mim No envelhecer do tempo Deixo minha voz, tijolo, cimento E um bom sentimento. Pra que um monumento Seja erguido dentro de um coração Quero ser um sol nascendo ao mar Bem vindo e dourado Sorrindo, lindo como um desenho infantil Quero um arrebol pintando o céu Num tom vermelhado Que vai aos poucos se tornando anil.