Pararam pra reparar? Estão ouvindo esse som? Pulsando seco no ar Merece nossa atenção! Preparem bem os sensores Para poder captar Parem usinas, motores Para ouvirmos bater Seu clamar Som de corte pungente, mundo doente, além da conta Sangra lucro imediato, mas cura, de fato, não aponta Em uma remota viela a voz de uma santa faz menção E um axé acapella feroz, insinua o batidão ♪ Pararam pra reparar? Estão ouvindo esse som? Reparem, não vai parar Diante a tal condição Jogos de egos gigantes Sem dar sossego à fatal pulsação Que segue até o seu furor Tornar-se ensurdecedor Seu clamar Chega de jogar confete, de botar enfeite, achar desculpas É guerra, é dente por dente e rasga somente carne crua Rouco, um cantor se esgoela sozinho em meio a uma multidão E um axé acapella feroz, insinua o batidão E um axé acapella feroz insinua o batidão E se bater vai matar E se bater vai tremer Não sobrará mais que o leito de um rio Que escorre a prenda de um passado sombrio Enquanto o homem não acorda Idiota, nem nota, se enforca com a corda da própria tensão E um axé feito acapella vai se transformando num batidão ♪ Aí é choro moído, é sonho moído, é fim de trilha Já mortalmente ferido, um lobo banido da matilha Silente, um bom deus vela a terra sagrada da ingratidão E um axé acapella feroz, insinua o batidão E um axé acapella feroz, insinua o batidão E um axé acapella feroz, insinua o batidão