Andava tão comprimido Mal podia respirar O ano estava cumprido E a raposa a espreitar O pai escreveu-lhe da terra Então, filho, o teu estudo? Afonso não deu resposta Pobre rapaz estava mudo Afonso não deu resposta Pobre rapaz estava mudo Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Olha a sebenta Olha que o ano rebenta Olha a sebenta Olha que o ano rebenta Lá começou a estudar Horas e horas sem fim Até esqueceu namorar Afonso, pobre de ti O tempo era sempre pouco E o livro tão comprido O Afonso andava louco Ai! Mais um ano perdido! O Afonso andava louco Ai! Mais um ano perdido! Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Olha a sebenta Olha que o ano rebenta Olha a sebenta Olha que o ano rebenta E lá regressou a casa Tão triste quase a chorar O pai fez uma festa Por o seu filho chegar Meu filho já és Doutor! Diz o pai todo possante Ó Pai eu sou Doutor Eu sou um grande estudante! Ó Pai eu sou Doutor Eu sou um grande estudante! Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Olha a sebenta Olha que o ano rebenta Olha a sebenta Olha que o ano rebenta Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso Ó Afonso