Anzol de metal rente a retina Franzina ainda a seiva do mal Normal se sentir segura Com uma corrente dessa O ouro, a roda fortuna O ouro, a roda fortuna A duna, a lama do rio Friazinha Friazinha Seresta dança e baile Não faz quem não acredita Paixão pequena suscita Nem frase, nem oração De ação em ação vive a besta No fundo de cada um De ação em ação vive a besta No fundo de cada um Sem raiva padece nenhum Ao vivos o que lhes resta Um prego pregado na testa Ou no pé como foi com Jesus O mal se arrasta e não se aplica A quem o pranto conduz Lama friazinha Friazinha E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino Sem hino faz ode nenhuma Em nenhum canto imagino O pranto salgado que fica É fita pendurada na memória Quem canta tem saudade e história E às vezes facilita a festa Um brilho pra olhar da fresta Na certa não tem quem lhe fale Um brilho pra olhar da fresta Na certa só tem quem lhe falhe Nem no escuro nem na luz Vale assalto ou trambique Nem um cinto que se aperte Nem castigo que se aplique Assim fica estupefato Fumado, jogado na dúvida Nem dívida bota em perigo Nem mendigo sua canção Nem mendigo sua canção ♪ Requebra de dia a brilhosa menina Brinca à vera e sol a pino Não sente saudosa o som do sino Nem causa lembrança cortês Da rima, do amor, da vez E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino E lembra a cara do menino Friazinha Friazinha Friazinha Friazinha