Se tudo é relativo, eu crio minha dor Quem foi que me ensinou Que a luz vindo Bem vindo, tão lindo, dói Para a mulher que pariu Segue sangue, Iracema Flor do mangue, quanta violência Quando foi que permitimos tanta indiferença Entre nossos filhos? Lá vai Pura mulher que pariu ♪ Se tudo é relativo, eu crio meu horror Quem foi que me ensinou a dar tanto valor, assim? Neste padecer se o paraíso é florescer Como a mulher que pariu, vai chorar, gargalhar? Sonhando quem vem lá, a luz se desvendar Gera, gera, gira, regenera amor ♪ Se tudo é relativo, eu crio meu louvor Quem foi que me ensinou?