Às vezes me sinto a peça faltando em você Às vezes me sinto à beça, você nem merece ter Às vezes me sinto um castigo, uma praga, sua maldição Às vezes me sinto um abrigo, uma graça, sua salvação Mas se me desmantelo ao acaso Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor Oito e oitenta por ruas estreitas do pensamento De todo bom jogador Às vezes me sinto um ódio sobrando em você Às vezes me sinto um país que você nunca vai conhecer Às vezes me sinto arriado nos quatro pneus Às vezes me sinto nomeado interino de Deus Mas se me desmantelo ao acaso Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor Oito e oitenta por ruas estreitas do pensamento De todo bom jogador Se a gente perder Que seja derrota suada, sofrida Roubada, de mão beijada nem a pau Se a gente ganhar Que seja vitória disputada, merecida, conquistada Vou pro pau Apostar na parte bacana do tal do amor Do tal do amor Às vezes me sinto a peça faltando em você Às vezes me sinto à beça, você nem merece ter Se a gente perder Que seja derrota suada, sofrida Roubada, de mão beijada nem a pau! E se a gente ganhar Que seja vitória disputada, merecida, conquistada Vou pro pau! Apostar na parte bacana do tal do amor Do tal do amor