Eu sonhei sonhos tão distantes e sem fim Mergulhei no azul que eu fiz pra me encontrar Nem a paz me devolveu pra mim Nem o cais me prendeu mais que o mar Voltei, posso dizer Voltei por me perder Não sou mais um convés da solidão Em tuas mãos, deixo os grãos do que sonho ser Um vento preso em teus instantes, e sem fim Entender, ah-raiê-aiê ♪ Distante, nunca me encontrei Tão grande hoje morar em ti, ocupar Um canto vago pela dor Na claridade, à deriva Te amar Na claridade, à deriva Te amar Não sou mais um convés da solidão Em tuas mãos, deixo os grãos do que sonho ser