Sociedade amarga, bem vindo ao mundo frio Ambição sem freio maldade no olhar Quanto mais conheço menos eu confio Mais um caim prepara o bote pra matar Veneno no copo corpos no precipicio Viver é um sacrificio pra quem não sabe amar Escravos da aparência vaidade vira vicio Lagrimas de sangue vejo o povo derramar Perdido em alto mar do medo navegante Tristeza no semblante saudade faz chorar Ela estava tão perto eu tava tão distante O tempo que passou jamais irá voltar Traição um tiro na nuca Acerta como bala palavra que machuca Minha queda teu prazer sangrei na poesia Uma vida deprimente cheia de gente vazia Pra que correntes nois temos os celulares Sistema nos controla invade nossos lares Mesmo comprando roupas carros e equitares Procuramos a cura nas igrejas e nos bares Morte aos milhares o virus que se espalha Porcos no poder roubando de quem trabalha Afiando os dentes o ódio é uma navalha Abutres à espreita esperando sua falha Não seja como a folha guiada pelo vento Na selva de cimento busque sua direção Invejoso na encolha trama a todo momento Matando o sentimento angústia depressão Quantos noites sem dormir Saudade me visitou Vi meu castelo cair Vai colher o que plantou Na perdição encontrei Flores mortas no jardim Máscaras que tanto usei Já não cabem mais em mim Andando perto do fim Tive que recomeçar Na minha mente um motim O judas vai te abraçar Tentando me encontrar Quantas vezes me perdi E como me levantar Caindo eu aprendi Muito me arrependi Erros no meu caminhar Mais velho entendi Todos irão errar Uma andorinha só se perde na imensidão O amor serve de luz livra da escuridão Acordei da insônia numa noite de verão Seu valor tá além do brilho do cordão Nossa riqueza não são bens materiais Muita gente se perde por se achar de mais Guerras espirituais a paz por onde anda No céu Chuva de mísseis observo da varanda O silêncio é comprado onde o dinheiro comanda No Brasil genocídio que já superou ruanda Grana não vai curar suas feridas Mesmo se alguns vendem felicidade Gananciosos brincado com vidas Droga devasta com velocidade Tô recusando sua futilidade Morro por aquilo que me matem vivo