Leo: - SÍNTESE Leo: - Ser for seu inimigo parece que são nossos inimigo memo, Neto Neto: - De olho nos seus Leo: - Nossa cara... mas aí, no meio dessa guerra astral O bem contra o mal, a natureza revida Yo! Yo! Yo! Hã Todo teto de vidro quebra E o sol arde na carne viva Eu tô passando a cura ardida Espero que sobrevivas Do abismo que andas a beira E cavastes com os próprios pés Saia da teia da areia Não há praia imune às marés O fogo queima, queima E a sorte encontra o revés Beba do cálice só se for pra ser tudo que és Dai-me mais amor Valha-me, Nossa Senhora Me livrai da ingratidão e dos que finge que não chora Os céus assistem a falsa vitória do medo Me mate em público, me ame em segredo É o ego dos gregos Eu vim gesto etéreo pelos dias chaves Cinco horas da manhã das eras Anuncie os salves Abrindo cortinas com o meu vento Guiando almas perdidas Pelos vastos submundos do tempo Então, eis que amanheceu o pensamento O poeta respira Mudando o mundo com seus moinhos de vento Discerne minha verve o quadrante Com os ouvidos na teia da mais pura cerne Lapidado a cada nascer do Sol O próximo apocalipse O próximo futebol Discerne minha verve o quadrante Com os ouvidos na teia da mais pura cerne Lapidado a cada nascer do Sol O próximo apocalipse O próximo futebol Discerne minha verve o quadrante Com os ouvidos na teia da mais pura cerne Lapidado a cada nascer do Sol O próximo apocalipse O próximo futebol Discerne minha verve o quadrante Com os ouvidos na teia da mais pura cerne Lapidado a cada nascer do Sol O próximo apocalipse O próximo futebol A eternidade é o parto prematuro Todas as luzes munidas nesse escuro O susto, a percepção alada O justo, a reflexão na calada, inseguro O caminho agouro Em qual cura me curo? A razão da ira A ira é a razão Cólera, lareira Seu Tiamat na coleira é só precaução Honras às honras, condecorações, brasão Na luta eterna minha santa vitória Meu medalhão Na luta eterna minha santa vitória Meu medalhão