Neto: - Matrero! Leo: - Aham... Neto: - SÍNTESE Então vai Vou pra missão que a vida é luta Vamo rasgando a Dutra De passagem Pegar o que é meu Dar o que é de Deus Um feixe de luz na sauna escura Pros que tão a procura, aponto a busca Aprendi ser iluminado Já que brilho se ofusca E não voltar de mão e mente vazia Tempestade e calmaria Um bom chá pra essa asia E dispô pra queda brusca Senso abaixo, monstros ao redor Coisa nossa Mano, é coisa nossa Matéria prima consciência Auto estima e veemência assusta Quem sente, sente, não é viagem Sem rumar linha nem margem O estilo é livre No agora já estive há um tempo atrás Depois foi fuga de Alcatraz Pó e alcatrão no jazz, foi Vivo o depois do desencanto De um durante sangue e pranto No mangue Brasil Capital hostil Chão de terra e arranha céu Rasgo o véu, quem viu? Quem viu? Quem viu? Para além do alcance visual Me embriaguei de transparência E gorfei no pódio real Só de ida Sintetizando a vida num distúrbio verbal Sem aval pra tiro a esmo Morro e nasço o mesmo Só por ter pronde voltar Família grande Assim como o universo A mente expande Em volta ao fogo sigo a dança dos planetas Vão na vereda que rasga o sertão Atraindo semelhantes na odisséia, sã Sangue azul do clã, legítimo O entendimento é íntimo, não adianta Surta ou canta Surta e canta